APELOS URGENTES
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22/01/2016 02:42:22

O Catecismo da Igreja Católica

 

OS 10 MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

OS 5 MANDAMENTOS DA SANTA IGREJA
1. Ouvir missa inteira nos domingos e festas de guarda.
2. Confessar-se ao menos uma vez a cada ano.
3. Comungar pela Páscoa da Ressurreição.
4. Jejuar e abster-se de carne conforme manda a Santa Madre Igreja.
5. Pagar os dízimos segundo o costume

OS 7 PECADOS CAPITAIS 
1. Soberba
2. Avareza
3. Luxúria
4. Ira
5. Gula
6. Inveja
7. Preguiça

AS OBRAS CORPORAIS DE MISERICÓRDIA 
1. Dar de comer a quem tem fome
2. Dar de beber a quem tem sede
3. Vestir os nus
4. Visitar os enfermos
5. Dar pousada aos peregrinos
6. Remir os cativos
7. Enterrar os mortos

AS OBRAS ESPIRITUAIS DE MISERICÓRDIA 
1. Dar conselho e correção fraterna
2. Ensinar os ignorantes
3. Consolar os tristes
4. Corrigir os que erram
5. Perdoar as injustiças pelo amor de Deus
6. Sofrer com paciência as franquezas do próximo
7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos

O "LEMBRAI-VOS" DE SÃO BERNARDO
Lembrai-Vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de uma tal confiança, eu recorro a vós, e gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, o! Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente, e dignai-vos atender-me. Amém.


A Importância da Santa Missa

Dizia São Bernardo: 
"Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece assistir devotamente uma só Missa (na igreja), do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra".

Também disse São Tomás de Aquino:
"O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece à Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens.Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor.A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o Dom soberano do Seu amor."

E São João Maria Vianney disse:
"Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por Ter nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as ondas da divina misericórdia.A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade; de inestimável valor; é o próprio Filho de Deus que a oferece."

Dizia Santo Agostinho:
"Na hora da morte, as Missas à que houveres assistido, serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa, é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor.Assistindo com devoção à Santa Missa, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo. Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões. Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais, porém, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam.Diminui o império de satanás sobre ti mesmo. Sufraga as almas do Purgatório da melhor maneira possível. Uma só Missa a que houveres assistido em vida, será mais salutar que muitas a que os outros assistirão por ti depois da morte. Será ratificada no Céu a bênção que do Sacerdote recebes na Santa Missa."

E São Francisco de Assis dizia:
"Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Eucaristia e deslumbrado por essa clemência tão caridosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave falta , para quem, podendo assistir a uma Missa, não o faz."

Também disse São Boaventura:
"A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz."

São Lourenço disse:
"Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa."

E São Jerônimo dizia:
"Nosso Senhor Jesus Cristo nos concede tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário. Cada Santa Missa a que assistires, alcançar-te-á, no Céu, maior grau de glória."

Também Santa Matilde:
"Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo, com uma devoção e amor acima do entendimento dos Anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação da humanidade."

E afirmava São João Crisóstomo:
"Após a consagração, eu tenho visto esses milhares de Anjos formando a corte real de Jesus, em volta do tabernáculo, eu os tenho visto com meus próprios olhos."
 
Cruz: Fonte de Salvação
Pe. Alírio José Pedrini - SCJ

No dia 14 de setembro celebramos, em toda a Igreja, a festa da Exaltação da Santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. O imperador romano Constantino, filho de Santa Helena, converteu-se ao Cristianismo e favoreceu decisivamente a liberdade dos cristãos, e a difusão da Igreja por toda parte, no império romano. Constantino mandou construir duas basílicas em Jerusalém: uma sobre o Calvário e outra sobre o Santo Sepulcro. Elas foram dedicadas e consagradas no dia 13 de setembro de 335. A partir de então, no dia seguinte, 14 de setembro, reunia-se o povo em solenidade para mostrar o que havia restado da Santa Cruz de Jesus, ensinando e exortando os cristãos sobre o significado da Cruz. Desse costume louvável surgiu a festa da Santa Cruz, celebrada nesse dia 14 de setembro. A essa data acrescentou-se a lembrança da vitória do imperador Heráclio sobre os persas, em 630, dos quais o imperador arrebatou e recuperou as relíquias da Santa Cruz, então levadas de volta solenemente para Jerusalém. Desde esse acontecimento, celebramos na mesma data a festa do triunfo da Cruz de Jesus Cristo.

A Cruz: nossa identidade!
A Cruz é o sinal que identifica os cristãos. Este sinal de identidade surgiu do fato histórico e místico da Morte de Jesus Cristo, pregado numa Cruz. O Plano divino de Deus Pai para a salvação da humanidade devia passar pela Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. A Paixão e Morte de Jesus, na Cruz, foi o preço exigido por Deus Pai para a salvação da humanidade. 
A entrega livre e voluntária que Jesus fez de si mesmo à Vontade salvífica do Pai, abraçando e carregando a Cruz, deixando-se crucificar, sofrendo todos os horrores de uma crucificação e morrendo na Cruz, resultou na salvação da humanidade, bem como em todas as graças e bênçãos já alcançadas, e em todas as que ainda irão acontecer na humanidade. A Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus são a fonte de todas as graças e bênçãos que já aconteceram desde a criação do mundo, e que continuarão a acontecer até o fim dos tempos. 
No tempo de Jesus, a Cruz era a forma de pena de morte que o direito romano aplicava aos grandes criminosos condenados à morte. Assim como em nossos tempos, onde ainda existe a pena de morte e ela é a aplicada por meio da cadeira elétrica, ou de uma injeção letal, ou por enforcamento, ou por fuzilamento etc., assim, a lei romana determinava a pena de "crucificação" aos condenados à morte. Esta lei foi aplicada a Jesus, por ter sido condenado à morte. Ele foi crucificado. A Cruz, portanto, era instrumento de condenação, de castigo máximo, de morte. 
Com a crucificação e Morte de Jesus, a Cruz recebeu um "novo" significado. Um significado, aliás, exatamente oposto. Antes da Morte de Jesus, a Cruz era símbolo de condenação, de sofrimento e de morte. Agora, após a crucificação e Morte de Jesus, a Cruz é símbolo de salvação, de vida, de bênção, de libertação, de cura e de santificação. Antes era maldição. Agora é salvação!

O poder da Cruz
É preciso compreender de imediato que o poder salvífico da Cruz não está simplesmente no fato de ela ser uma Cruz. Sua força de vida e salvação, de bênção e santidade, não está nas duas traves encaixadas em forma de Cruz. O que lhe dá o novo significado é o fato de Jesus, Filho de Deus, tê-la abraçado livremente, carregado com paciência e de ter sacrificado Sua Vida, entregando-Se à morte de Cruz. Quem dá o novo sentido à Cruz é Jesus crucificado e ressuscitado. Desvinculada da Pessoa de Jesus, a Cruz não tem o menor significado, e nenhum poder.

A presença deste sinal em inúmeros lugares: no cimo das torres das igrejas, dentro das catedrais, santuários, igrejas, capelas, oratórios, tumbas de cemitério, bem como em nossas casas, dentro dos carros, pendurada em nosso pescoço etc., bem demonstra a "força do simbolismo" da Cruz redentora de Jesus. Ao olharmos para as cruzes, recordamos Jesus crucificado, o qual é a razão de nossa salvação, libertação, bênção e santificação. Quer com o Corpo de Jesus pendurado, quer sem Ele, a Cruz fala muito alto e forte. Ela proclama que possuímos um Salvador. Ela revela que fomos salvos graças à crucificação de Jesus. Ela conclama, grita e insiste para que nós nos apropriemos da salvação realizada por Jesus na Cruz. Ela convida a que aceitemos Jesus Cristo, creiamos n'Ele, vivamos em Sua Igreja, busquemos a salvação em Seus Sacramentos e em todos os outros canais de graças e bênçãos existentes na Igreja.

Traçamos muitas vezes o Sinal da Cruz sobre nós mesmos, exatamente com a finalidade de atrair sobre nós a salvação de Jesus, a proteção do seu poder, as bênçãos de que temos necessidade, bem como para afastar de nós o inimigo de nossa salvação, com suas tentações e seduções.

Jesus: poder da Cruz
O crucifixo pendurado ao pescoço não é um amuleto, com força mágica para afastar o mal e atrair o bem. Trazer o crucifixo ao pescoço deve significar uma profissão de fé em Jesus vivo, que pelos méritos de Sua Morte na Cruz e por Seu Amor pessoal para conosco, quer salvar-nos, quer nos libertar dos males e tentações, enfim deseja nos abençoar. A Cruz precisa ser compreendida como um "canal" condutor de graça. O canal é apenas um instrumento para conduzir aquilo que se deseja: a água, por exemplo. 

A Cruz redentora de Jesus é o "grande canal" que não apenas nos lembra a salvação adquirida pela Morte de Jesus, mas é, na sua essência, o grande canal das graças e bênçãos que nos foram conquistadas por Jesus, com Sua Morte de Cruz. Graças e bênçãos que, aliás, recebemos pelos Sacramentos, por todas as formas de ações litúrgicas, pela Palavra de Deus, bem como por todas as formas de culto divino, quer eclesial e público, quer privado. 
Se, antes da crucificação de Jesus, a Cruz era sinal de condenação, de sofrimento e de morte, agora, exatamente por causa da Morte de Jesus em seus braços, ela se tornou sinal e instrumento de salvação, de vida, de santificação e de glória. Antes, condenação. Agora, salvação. Antes, morte. Agora, vida. Antes, vergonha. Agora, glória, exaltação, honra e poder. Tudo pelo amor e pelos méritos de Jesus Cristo, filho de Deus, Salvador e Senhor nosso.

Fonte: Associação do Senhor Jesus